COMUNICADO AO PÚBLICO 2010

 

Data 26/10/10

O Horário de Verão, que teve início à zero hora do dia 17 de outubro de 2010 e irá vigorar até à zero hora do dia 20 de fevereiro de 2011, tem como principal resultado a redução na demanda de energia elétrica de 4,6% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (1.945 MW), e de 5,0% (585 MW) na região Sul.

No caso da região Sudeste, essa redução de demanda seria suficiente para abastecer uma cidade com quatro milhões de habitantes no horário de "pico". Na região Sul, a economia poderia gerar energia para um município com um milhão de pessoas. Durante os meses em que a medida é adotada, a redução total da energia consumida no período, deve ser de aproximadamente 0,5%, ou 526 GWh no Sudeste e Centro-Oeste, e 136 GWh no Sul do país.

Nos últimos dez anos, a medida possibilitou uma redução média de 4,6% na demanda por energia no horário de maior consumo (horário de "pico"), que ocorre entre 18h e 21h. Isso significa que as usinas deixaram de gerar, no horário de maior carga, cerca de dois mil megawatts a cada ano, ou 65% da demanda do Rio de Janeiro, ou 75% da demanda de Porto Alegre.

O horário de verão é sempre adotado nesta época do ano por causa do aumento na demanda, resultado do calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. De outubro a fevereiro, os dias têm maior duração por causa da posição da Terra em relação ao Sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada. Essa mudança foi observada nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Desde 2008, o Decreto de nº 6.558 estabeleceu datas fixas para o início e término do horário de verão no Brasil. De acordo com o decreto, a mudança sempre ocorrerá no terceiro domingo do mês de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. Se a data coincidir com o domingo de Carnaval, o fim do horário de verão é transferido para o domingo seguinte.

Ministério de Minas e Energia