O Horário de Verão de 2015/2016 inicia oficialmente à zero hora deste domingo (18/10). Portanto, os relógios devem ser adiantados em uma hora nas unidades federativas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo. O novo horário vai durar até a meia-noite do dia 21 de fevereiro de 2016, quando os ponteiros voltarão uma hora (nesse dia, haverá “duas meia-noites”).
Em dezenas de países do mundo, o horário de verão é usado há décadas como forma de economizar energia, especialmente nos países com geração termelétrica, ou de racionalizar a infraestrutura energética, com postergação de investimentos em novas fontes de produção, que é o objetivo principal do Brasil. Embora seja importante a economia absoluta no consumo de energia, especialmente no atual período de estiagem que levou ao acionamento de usinas térmicas mais caras, o horário de verão se justifica principalmente pela mudança do horário de pico de consumo, que normalmente ocorre das 18h às 21h, como explica o Operador Nacional do Sistema (ONS):
“O Horário de Verão tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta. Isso é possível, pelo fato da parcela de carga referente à iluminação ser acionada mais tarde do que normalmente o seria, motivada pelo adiantamento do horário brasileiro em 1 hora. O efeito provocado é o de não haver a coincidência da carga referente a entrada da iluminação com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria, cujo montante se reduz após as 18 horas”.
No Brasil, o Horário de Verão tem sido aplicado como política pública de uso eficiente de energia elétrica desde 1931/1932, época do então presidente Getúlio Vargas, com alguns intervalos. Mais recentemente, passou a vigorar por meio do Decreto nº 6.558, de 8 de Setembro de 2008, revisado pelo Decreto 8.112/2013.
Os principais benefícios da redução de demanda no horário de ponta, além da redução dos investimentos no sistema elétrico, são: o aumento da segurança operacional, decorrente da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão; maior flexibilidade operativa para realização de manutenções e redução de cortes de carga em situações de emergência no sistema elétrico; a diminuição dos custos de operação do Sistema Interligado Nacional.
A estimativa de ganhos com o Horário de Verão supera o patamar de R$ 7 bilhões, que representa o valor do custo evitado em investimentos no sistema elétrico para atender a uma demanda adicional prevista, de aproximadamente 2.610 MW.
Nos últimos dez anos, a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%, o que equivale, em todo o período do Horário de Verão, aproximadamente ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.
Mais informações estão disponíveis em http://antigo.mme.gov.br//en/web/guest/destaques-do-setor-de-energia/horario-brasileiro-de-verao
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