O Brasil ingressou, recentemente, no seleto grupo dos países que dispõem de avançada tecnologia científica, ao colocar em fase inicial de funcionamento o acelerador de partículas Sirius, e com isso assumindo a liderança mundial de produção de luz síncrotron, capaz de analisar estrutura molecular e atômica em alta resolução.
No Japão, há cerca de cinco anos, passou a funcionar o microscópio eletrônico de transmissão mais potente do mundo. E lá também cientistas afirmaram ter disparado um raio laser que gerou um volume de energia concentrada correspondente a quase mil vezes toda a eletricidade produzida no planeta.
Supercomputadores com processadores quânticos começam a ser testados e se noticia terem a capacidade de realizar em 200 segundos operações que um supercomputador atual conseguiria apenas em dez mil anos.
Experimentos com trens de levitação magnética (Maglevs) têm alcançado velocidades superiores a 600 km/h.
Enxergar um objeto oculto já tem se tornado uma realidade com os recursos do RF-Pose, do Walabot-DIY, e está em desenvolvimento o aparelho de captura da geometria tridimensional da cena não visível com detecção de fótons de 50 trilionésimos de segundos. Vídeos volumétricos, de grande sensação de realidade visual, com mídia imersiva, de pixel tridimensional, já começam a ser produzidos.
Esses são apenas alguns exemplos dos experimentos e resultados da ciência e da tecnologia nos tempos atuais. Em épocas bastante distantes, a humanidade também conheceu inventos que, embora, muito comuns e até mesmo rudimentares hoje, foram responsáveis pelo salto do conhecimento que permitiu à humanidade ter alcançado o atual estágio de desenvolvimento. A bússola é um exemplo e com ela se estabeleceu um novo paradigma para a sociedade ao permitir que os homens passassem a se movimentar por longas distâncias. Outras invenções como o relógio, o rádio, a lâmpada, o vidro, os cabos, a TV, celular, o GPS, os satélites, os medicamentos, os instrumentos musicais, passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas como algo corriqueiro e sem se aperceber de suas tecnologias e dos insumos para sua produção.
Todos esses experimentos e produtos, da tecnologia do passado e do presente, têm em comum serem possíveis em razão de algum mineral que foi transformado ou de alguma máquina, ferramenta ou equipamento utilizado e que foi produzido com bens minerais.
É profunda e indissociável a relação do ser humano com os minerais. Não existiria a sociedade contemporânea, com seus hábitos, facilidades e recursos tecnológicos, sem a mineração, e que é a indústria das indústrias.
É nos bens minerais que estão as novas fontes e armazenamento de energia, a “energia limpa”, que é a alternativa para um mundo com menos poluição e mais sustentável. Sem mineração não há fertilizantes para a produção agrícola nos patamares de que a humanidade hoje necessita. Sem mineração não haveria as cidades com infraestrutura, o tratamento da água e esgoto. Não haveria os modernos meios de comunicação e a interação social à distância. A população mundial seria bem menor e mais sofrida, pois não teria os recursos médicos-hospitalares, medicamentos, laboratórios e a pesquisa que ajudam a amenizar a dor e a salvar vidas.
Da água mineral aos minerais radioativos há uma diversidade de bens minerais de que a sociedade não pode prescindir. No Brasil cerca de 80 deles são extraídos para atender às necessidades do país e do mundo. Um equipamento eletroeletrônico tem mais de 30 minerais.
Para os padrões de vida contemporânea, a mineração é essencial, imprescindível e inadiável. E é essencial não apenas porque se quer; mas é essencial por realmente ser, por sua própria essência como insumo para quase tudo. Negar isso é viver em um mundo de ficção e da contradição em não se deixar de desfrutar do bem-estar que, graças aos bens minerais, a vida atual proporciona. Sem a mineração, não são apenas os produtos que podem faltar; pode faltar a própria vida ou o modo a se viver!
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