• Preços Internacionais de Petróleo e Derivados 

O mais recente estudo suplementar do Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 (PDE 2030), desenvolvido pela Superintendência de Derivados de Petróleo e Biocombustíveis da EPE, em conformidade com diretrizes do MME, apresenta as projeções dos preços internacionais de petróleo, bem como de seus principais derivados (óleo diesel, querosene de aviação, gasolina, nafta, gás liquefeito de petróleo e óleo combustível).   

Em 2020, a conjuntura da indústria petrolífera notabilizou-se pelos impactos da pandemia de Covid-19 na demanda por petróleo, assim como pela disputa por market share entre os principais países produtores. Como consequência, os preços do petróleo oscilaram significativamente, alterando as estratégias de empresas e de governos.  

Em função da adoção de medidas de distanciamento social e restrições de mobilidade impostas globalmente, o transporte individual e coletivo de passageiros e o setor aéreo foram os mais afetados, o que explica a queda significativa da demanda de petróleo no 2º trimestre do ano. 

Para as projeções de petróleo no curto prazo, as divergências de estratégias adotadas pelos grandes produtores, assim como distintos aspectos sincrônicos (como a taxa de declínio de campos maduros e investimentos em novos projetos de E&P, a preferência por modos de transporte individuais e a aceleração da adoção do trabalho remoto) são premissas fundamentais para se traçar uma trajetória do comportamento dos preços de petróleo e de seus derivados. 

No horizonte decenal, os prognósticos para o petróleo Brent são estabelecidos em função do ritmo do crescimento da demanda mundial. Na hipótese de uma demanda crescente de petróleo, novas regiões marginais necessitarão ser desenvolvidas, requerendo custos mais elevados, o que resultaria em um equilíbrio do mercado em torno do preço do barril marginal. 

O contexto de pandemia acelerou os planos para transição energética nas principais petrolíferas, ampliando os investimentos em energias renováveis, eficiência energética e tecnologias alternativas Entretanto, apesar de pressões para que a recuperação da crise ocorra em direção a uma economia menos intensiva em carbono, a dificuldade de substituir o petróleo em diversos usos, juntamente com um eventual crescimento da renda e a sua melhor distribuição em regiões pouco intensivas em energia, devem permitir que a sua demanda se recupere, superando os níveis pré-crise. 

Cumpre-se observar, por derradeiro, que a demanda global de petróleo e seus derivados deve continuar elevada até que novas tecnologias de baixo carbono se tornem competitivas e sejam adotadas em massa, favorecendo a substituição dos combustíveis fósseis. 

Para maiores detalhes, acesse aqui o Caderno de Preços Internacionais de Petróleo e Derivados. 

 

  • Caderno Transmissão de Energia

O mais recente caderno do PDE 2030 apresenta os investimentos previstos para a expansão do sistema de transmissão até o horizonte de 2030 considerando-se diferentes hipóteses de implantação em relação aos empreendimentos ainda sem outorga, tendo em vista as incertezas associadas ao contexto pós-Covid-19.

Dentro desse contexto, são contempladas duas hipóteses mais extremas de expansão para o sistema, sendo uma otimista e outra pessimista, ambas com menor probabilidade de ocorrência, e uma hipótese mais ponderada, adotada como referência no PDE 2030.

Além dos resultados referentes à expansão do sistema de transmissão, o caderno do PDE 2030 apresenta ainda discussões importantes sobre questões relevantes que permeiam o planejamento da expansão da transmissão e, por conseguinte, as recomendações das expansões que compõem o próprio PDE.

Nesse sentido, o documento aborda temas atuais, tais como o real valor da transmissão, a necessidade de coordenação da expansão entre os sistemas de geração e transmissão, a importância sistêmica dos atributos flexibilidade e controlabilidade, a substituição dos ativos de transmissão em final de vida útil, e o impacto da complexidade socioambiental e fundiária no planejamento do sistema de transmissão.

Para maiores detalhes, acesse aqui o caderno de Transmissão de Energia.

 

  • Novo Caderno Oferta de Biocombustíveis

O mais recente caderno do Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 apresenta projeções de oferta e demanda de biocombustíveis, que consideram os sinais positivos advindos do estabelecimento da Política Nacional dos Biocombustíveis (RenovaBio). Nesse ciclo de estudos, as projeções englobam os desdobramentos decorrentes da pandemia de COVID-19, cujos impactos no setor de biocombustíveis deverão ser observados com mais intensidade no curto prazo.

As projeções da oferta de etanol consideram a cana-de-açúcar (primeira e segunda geração) e o milho, e alcançam 46 bilhões de litros em 2030. A demanda de etanol carburante atinge 43 bilhões de litros, sendo que o balanço associado se apresenta como positivo em todo o período decenal.

Sobre o potencial técnico de exportação de eletricidade proveniente de cana-de-açúcar, o estudo indica um patamar de 6,5 GW médio no final do horizonte, podendo ser ampliado com a consideração de palhas e pontas.

Em relação ao biodiesel, as projeções consideram o percentual de adição ao diesel B conforme estabelecido pela legislação vigente, que será de 15% a partir de 2023. A demanda alcança 11,4 bilhões de litros no fim do período de estudo e o óleo de soja mantém-se como a principal matéria-prima. A soma das capacidades produtivas e demandas regionais evidencia um balanço também positivo em 2030.

Para outros biocombustíveis, destaca-se o potencial de biogás, que alcança 6,9 bilhões de Nm³ em 2030. O bioquerosene de aviação tem a entrada projetada a partir de 2027, atingindo 1% da demanda total de combustível de aviação no final do horizonte decenal.


Para maiores detalhes, acesse aqui o caderno de Oferta de Biocombustíveis.

 

  • Estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2030: Previsão de Produção de Petróleo e Gás Natural e Oferta Potencial de Gás Natural

Novo caderno do PDE 2030 apresenta previsões de produção de petróleo e gás natural no horizonte decenal, considerando as incertezas trazidas pela queda do preço do petróleo, diminuição da demanda e pandemia de COVID-19 nas decisões de exploração e produção de petróleo e gás natural no país.

Para o ano de 2030, a produção de petróleo esperada é de 5,26 milhões de barris por dia. E, no que se refere a produção bruta de gás natural prevista para o decênio, cerca de 3% superior à projeção apresentada no plano anterior. Cabe evidenciar, entretanto, que os dados apresentados retratam uma visão base para o decênio abrangido pelo PDE2030. E que outros cenários possíveis de produção de petróleo e gás natural serão tratados no Relatório Final do PDE2030, em seu capítulo 5.

De forma complementar, está sendo lançado também caderno relacionado a oferta potencial de gás natural.

Como pode ser observado, apesar da menor demanda energética causada pela pandemia de Covid-19, as previsões de oferta de gás natural no Brasil se mantiveram otimistas, dadas as perspectivas trazidas pelo Novo Mercado de Gás para o setor. A oferta nacional, obtida pelo processamento da produção líquida proveniente dos campos onshore e offshore brasileiros, se manteve estável em relação ao PDE 2029, enquanto a capacidade de importação tem perspectivas de ampliação dados os trâmites em andamento para aumento da capacidade do terminal de GNL da Baía de Guanabara. Na malha integrada, é previsto que de 2021 até 2030 haja um aumento na oferta potencial de 137 para 175 milhões de m³/d.

Previsão de Produção de Petróleo e Gás Natural

Oferta Potencial de Gás Natural

 

  • Estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 – Micro e Minigeração Distribuída & Baterias

O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançaram hoje, 8/9, o caderno do Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 (PDE 2030) sobre Micro e Minigeração Distribuída & Baterias. O documento responde como será a evolução da micro e da minigeração distribuída (MMGD) nos próximos dez anos. Também apresenta a perspectiva de entrada de baterias em unidades consumidoras.

A próxima década deverá ser marcada pelo grande crescimento da MMGD no Brasil. No entanto, a necessidade de alterações regulatórias no setor, com a possível redução dos incentivos criados no passado e a modernização do formato das tarifas de baixa tensão, colocam algumas incertezas na trajetória do desenvolvimento desta modalidade de geração.

Diante dessas incertezas, o PDE 2030 trabalha com dois cenários para a expansão da MMGD, que indicam uma capacidade instalada de 17 ou 25 GW em 2030. Mesmo com as alterações regulatórias previstas nos dois cenários, o investimento em MMGD deve continuar sendo atrativo, oferecendo taxas de retorno reais acima 10% ao ano.

Em relação às baterias, foram analisadas três aplicações para consumidores residenciais e comerciais. Olhando puramente sob a ótica financeira, as baterias enfrentariam dificuldades de se viabilizar na próxima década. No entanto, podem existir outros fatores que levem o consumidor a decidir pela instalação dessa tecnologia nos próximos anos.

Clique aqui e acesse o caderno de MMGD & Baterias do PDE 2030

 

  • Estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 – Demanda de eletricidade

Em fevereiro, foi lançado o PDE 2029, mas a partir de março começamos a sentir os impactos da pandemia de Covid-19. Por essa razão, a EPE e o MME estão antecipando a publicação de estudos do PDE 2030 e hoje colocamos no ar o Caderno de Demanda de Eletricidade, em formato executivo e selecionando as informações mais relevantes.

São três cenários de evolução da demanda, já incorporando as perspectivas de retomada da economia. Esses cenários são base para os estudos de expansão da oferta de geração e transmissão até 2030.

Para visualizar o Caderno de Demanda de Eletricidade, acesse: https://lnkd.in/eN5Swyj

Para visualizar a lista de cadernos, acesse: https://bit.ly/PDE2030

 

  • Estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 - Premissas econômicas e demográficas

Você sabe como a EPE e o MME iniciam os estudos do Plano Decenal de Energia?

Através do desenvolvimento de cenários econômicos que levam em consideração aspectos demográficos, socioeconômicos e as dinâmicas setoriais para delinear às possíveis evoluções da demanda ao longo da próxima década.

É muito desafiador especular sobre o futuro em um momento marcado pela acentuada incerteza derivada da crise associada à pandemia do COVID 19. No entanto, é justamente nestes momentos de elevada incerteza que a utilização de cenários como uma ferramenta de planejamento para apoiar à tomada de decisão em ambiente complexo.

Considerando esta necessidade a EPE e o MME lançam o Caderno de Economia do Plano Decenal de Energia 2030, que apresenta três cenários que irão subsidiar a elaboração da demanda e outros estudos do plano. Além do cenário de referência, considerado o de maior probabilidade, são desenvolvidos mais dois cenários alternativos – inferior e superior – desenvolvidos a partir da sensibilidade do comportamento das variáveis consideradas chave para o crescimento no horizonte do estudo.

Para mais informações, acesse: Bit.ly/CadernoEconomia